Autografando em Santa Catarina
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
A brisa e a poesia
As folhas do meu jardim,
na brisa brincalhona,
agitam suavemente.
Prestando atenção eu vi,
em cada movimento
uma mensagem veemente
enviada ao coração,
que vibra docemente,
ao trinar do bem-te-vi.
Pensamento vem à mão
tocado pela mente
do poeta brincalhão.
E no crescer da grama acontece,
o assovio do vento oeste,
trazendo a chuva faceira,
que em pingos macios semeia
a vida do verde em mim,
cantando pra luz do leste,
as flores do meu jardim.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
a felicidade está
A felicidade está
em fazer de cada pequeno instante
um grande começo,
e confesso
que tentei fazer,
de cada grande começo
uma ponte para o sucesso,
mas reconheço,
que foi pouco o que fiz,
para que cada momento
fosse motivo para ser feliz
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Escolhas
Ah!
Quantas desistências,
quantos
recomeços na vida fazemos.
Quem sabe
o cansaço
desfaça a
esperança,
mas a
esperança, com certeza,
desfaz o
cansaço.
Temos espaço
Ao caminhar com firmeza
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Meio ambiente
Fazemos parte de um contexto onde a finalidade de uns pode prejudicar a de outros. Vemos as árvores serem cortadas para enriquecer uns poucos, deixando uma imensa ferida aberta no seio de nosso chão, onde a natureza levará muitos anos para repor o desfalque. Notamos que, poucas pessoas se preocupam com o que possa ficar no planeta para o futuro, que nessa ordem, poderá deixar de ser um planeta azul, para se tornar cinza. Nada repõe uma floresta secular colocada abaixo por mãos incautas. De nada adianta o grito triste da juriti assustada com o tombar de seu ninho. Fica no olvido o correr cansado do caititu sem lar. As águas escasseiam, o solo seca, os galhos ficam sem folhas e os pássaros sem aconchego. Ficamos a olhar esse mundo verde ruir, pensando até quando a natureza suportará tantos maus tratos. Nas cidades, o lixo entulha ruas e parques, e os que por ali transitam fingem ignorar o mal em que pisam. A poluição do ar pelo imenso fluxo de motores em combustão fica denso e irrespirável. Os rios citadinos assoberbados pela grande massa de sujeira em seus leitos, quase sem nada de vida em seu seio, carregam para o mar o veneno que lhe intumesce o âmago, onde se mistura com o que lá já existe. Florestas, águas doces e salgadas, saturadas pelo poder enorme do desleixo humano, que em seu viver destrói o que de melhor a natureza tem, choram sua própria morte. Quem sabe um dia, o grito daqueles que se preocupam com a vida na Terra, seja ouvido pelos que se fazem de moucos, e ainda haja tempo de salvar a vida neste Planeta Azul.