Textos que gosto


Se

(de Rudyard Kipling)

Se és capaz de manter tua calma, quando,

todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.

De crer em ti quando estão todos duvidando,

e para esses no entanto achar uma desculpa.


Se és capaz de esperar sem te desesperares,

ou, enganado, não mentir ao mentiroso,

Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,

e não parecer bom demais, nem pretensioso.


Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,

de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.

Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,

tratar da mesma forma a esses dois impostores.


Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,

em armadilhas as verdades que disseste

E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,

e refazê-las com o bem pouco que te reste.


Se és capaz de arriscar numa única parada,

tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.

E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,

resignado, tornar ao ponto de partida.


De forçar coração, nervos, músculos, tudo,

a dar seja o que for que neles ainda existe.

E a persistir assim quando, exausto, contudo,

resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!


Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,

e, entre Reis, não perder a naturalidade.

E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,

se a todos podes ser de alguma utilidade.


Se és capaz de dar, segundo por segundo,

ao minuto fatal todo valor e brilho.

Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,

e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!


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(Textos de Richard Bach no livro Fernão Capelo Gaivota)

Sempre há uma uma razão para se viver. Podemos nos elevar sobre nossa ignorância, podemos nos descobrir como criaturas de perfeição, inteligência e habilidades. Podemos ser livres! Podemos aprender a voar!


A única lei verdadeira é aquela que nos conduz à liberdade!


Cada um de nós é, na verdade, uma ideia ilimitada da liberdade. Devemos rejeitar tudo o que nos limite.


Não creias no que os teus olhos dizem. Eles só mostram limitações. Olha a tua inteligência, descobre o que já sabes e encontrarás a maneira de voar.


(Textos de Richard Bach no livro Ilusões)

Se desejas tanto a liberdade e a felicidade, não vê que ambas estão dentro de você? Pensa que as tem e as terá. Agem como se fossem suas que elas serão!

O que sonhas, enquanto acordado, guarda o desejo de libertar-se de tudo o que te ata: a rotina, o fastio, a solenidade. O que não não compreendeste é que já és livre, como sem´pre tem sido.


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