Vi na
árvore uma casinha
Com
engenho fabricada
Entre os
galhos bem firmada
Com o
barro e umas folhinhas
João de
Barro e namorada
Ocupados na
montagem
Já
percebem na aragem
A chuva que
vai chegar
A casa tem
que estar pronta
Os trovões
fazem-se ouvir
E os
filhotes que virão
Precisam
se aconchegar
As pessoas
quando passam
Alegres,
riso bem alto
Pois canto
de João de Barro
É o fim de
estio no planalto
Chuva cai,
o pó se vai
João de
Barro e companheira
Olham da
janela as bicas
Que rolam
pela paineira
E o
candango atarefado
Deixa de
lado a secura
Olha o céu
enfarruscado
Com alegria
e ternura
Chuva tem
dias contados
Mas
enquanto ela aí está
Se esquece
os dias de estio
Que só pro
ano virá
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