Quem dera o vento fosse lúcido,
e as flores conversassem menos.
O sol não gritasse ardentes faíscas em meu interior,
poderia, então, quem sabe,
retornar ao mundo de onde vim,
colocar meus sonhos na janela,
sorrir para o beija flor,
olhar a rosa que se abre no sussurro que é só dela,
pois a esperança que fugiu sem medo,
de deixar minha alma empobrecida assim,
nunca mais voltou ao ninho úmido,
deste coração amarrotado de segredos.
Aqui, a presença do silencio invade,
chega de mansinho e fica ao meu redor,
esta saudade.
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