No espaço a mim reservado neste planeta, tentei caminhar seguindo os sons de meu coração. Obedeci as ordens de minha consciência, para não fazer ninguém sofrer.
O tempo passou, e as ondas de desesperança passaram a disfarçar-se em indiferença, fazendo com que as marteladas do desafeto seguissem a cronometragem do destino, para deixar a solidão enraizar-se em uma vida já falida. E tudo foi se moldando conforme a forma.
Um olhar ficou triste, uma casa vazia, um espaço sem ninguém. E nesse espaço, agora fica só a sombra, porque a alma seguiu caminho pelas veredas da saudade, deixando vago um coração magoado.
Só o tempo para apagar a dor de um suspiro cheio de desolação.
Nem a força do querer, traz de volta o que se foi.
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