( Poema escrito em 28/07/2009)
Quantas vezes o cimento do amor,
é feito com argamassa de segunda,
e não cola,
fica esfarelando pelas frestas dos dedos,
construindo a solidão.
Nosso querer some com a dor,
e a saudade vagabunda,
esfola,
fica nas noites os medos,
e adormece o coração.
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