quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Uma carta

(Poema escrito em31/08/2009)


Envelope branco selado, 

com letras redondas escrito,

no verso este nome vedado, 

que há muito eu havia esquecido.

Só não sei se devo ou não devo, 

a dúvida cruel insiste, 

pois no coração inda existe, 

prevenção, mágoa e muito medo.

Deixo o carteiro na calçada,

já convencida subo a escada,

e amasso o indefeso papel.

Acertando a cesta do lixo,

jogando com ele o capricho,

amor, dor, o amargo do fel.

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