(Poema escrito em31/08/2009)
Envelope branco selado,
com letras redondas escrito,
no verso este nome vedado,
que há muito eu havia esquecido.
Só não sei se devo ou não devo,
a dúvida cruel insiste,
pois no coração inda existe,
prevenção, mágoa e muito medo.
Deixo o carteiro na calçada,
já convencida subo a escada,
e amasso o indefeso papel.
Acertando a cesta do lixo,
jogando com ele o capricho,
amor, dor, o amargo do fel.
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