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domingo, 20 de setembro de 2020
Meio ambiente
Fazemos parte de um contexto, onde a finalidade de uns pode prejudicar a de outros. Vemos as árvores serem cortadas para enriquecer uns poucos, deixando uma imensa ferida aberta no seio de nosso chão, onde a natureza levará muitos anos para repor o desfalque.
Notamos que, poucas pessoas se preocupam com o que possa ficar no planeta para o futuro, que nessa ordem, poderá deixar de ser um planeta azul, para se tornar cinza. Nada repõe uma floresta secular colocada abaixo por mãos incautas. De nada adianta o grito triste da juriti assustada com o tombar de seu ninho. Fica no olvido o correr cansado do caititu sem lar. As águas escasseiam, o solo seca, os galhos ficam sem folhas e os pássaros sem aconchego. Ficamos a olhar esse mundo verde ruir, pensando até quando a natureza suportará tantos maus tratos.
Nas cidades, o lixo entulha ruas e parques, e os que por ali transitam fingem ignorar o mal em que pisam. A poluição do ar, pelo imenso fluxo de motores em combustão, fica denso e irrespirável. Os rios citadinos assoberbados pela grande massa de sujeira em seus leitos, quase sem nada de vida em seu seio, carregam para o mar o veneno que lhe intumesce o âmago, onde se mistura com o que lá já existe.
Florestas, águas doces e salgadas, saturadas pelo poder enorme do desleixo humano que em seu viver destrói o que de melhor a natureza tem, choram sua própria morte.
Quem sabe um dia, o grito daqueles que se preocupam com a vida na Terra, seja ouvido pelos que se fazem de moucos, e ainda haja tempo de salvar a vida nesse Planeta, ainda Azul.
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