(Poema escrito em 2016 )
Um não aos que se arvoram em deuses,
que por contraste se instalam em pedestais,
se omitem nas carências dos que sofrem,
dos que morrem nas mãos de malfeitores,
sem ter uma mão para socorrer.
Um não a esses pseudos benfeitores,
que se dizem protetores,
dos que neles creem.
É absolutamente necessário,
que pessoas do bem se instalem,
e resolvam dar um basta nas maldades,
que por aí crassa aos borbotões,
fazendo vítimas nas drogas,
no transito,
nas casas,
nas praças e jardins.
Triste é o sangue que jorra das feridas,
dos que agem em defesa do cidadão.
Triste é saber que os que defendem a justiça,
são por ela traídos,
dilacerados nos direitos,
que não lhes são mais garantidos.
Um não à violência,
aos despudores,
aos sem lei.
Um não às páginas de sangue,
escritas por mãos traiçoeiras,
mãos que matam, que drogam,
e que fazem o sol escurecer.
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